John Wayne no Yeast Wars!

Postado em abr 27, 2011

John Wayne e tábua de queijos

Na última segunda, dia 25/04/2011, fizemos a nossa 27 brassagem e repetimos a já conhecida John Wayne. Essa foi a receita de nossa primeira brassagem e gostamos dela por conta do amargor pronunciado que possui. A tempos queriamos comprar um filtro para poder usar a água da Sanepar, porque não temos mais idade para carregar galões de 20 litros pra cima e pra baixo. Seguindo as dicas da JunkaBeer, compramos três filtros de cavalete. Eles foram ligados em série. Sendo o primeiro usando polipropileno como elemento filtrante, e os outros dois, filtros de carvão ativado para retirar o cloro. O primeiro deles elimina 85% do cloro da água e o segundo 85% do que sobrou de cloro. Sendo assim, obtemos assim uma água quase se cloro. Filtramos 140 litros para a brassagem e tratamos a água para que ela ficasse mais dura. Esperamos que essa dureza ajude a produzir aquele amargor mais rasgado, bem caracteristico em muitas APAs vindas dos EUA. Adicionamos á agua cervejeira os seguintes sais: 10 gr de sulfato de magnésio 40 gr de sulfato de cálcio Elevamos a temperatura para 70 graus celsius e adicionamos os maltes para atingir os 65 graus da primeira rampa. Segue a receita: 20 kg de malte pilsen 2,25 kg malte caramunich tipo II Depois de uma hora todo o amido já havia sido convertido e seguimos para o mashout. A filtragem ocorreu bem e fomos para a fervura, adicionando os seguintes lúpulos: 100 gr de pearle – 60 min 150 gr de cascade – 15 min 120 gr de cascade – 5 min Durante a fervura o sensor de temperatura atingiu 100 graus Celsius, o que é meio inexplicável em Curitiba, uma vez que água aqui ferve perto de 98 graus. Mas tem coisas que só acontecem no parque temático. Com a fervura terminada e com o mosto a 23,7 graus, medimos a densidade inicial e chegamos a conclusão que ficou em 1050. Para fermentar esse delicioso mosto, utilizamos duas variedades de fermento: uma Lager e outra Ale. O fermento lager escolhido foi o já consagrado Urquell e para o ale o 1056, ambos da Wyeast. Esse já é o segundo Yeast Wars, que consiste em fermentar o mesmo mosto com dois fermentos diferentes, no nosso caso um ale e um lager. Em breve, iremos fazer um outro post falando dos resultados e contando mais sobre essa experiência. A fermentação está ocorrendo a 18 graus no caso da ale e 9 graus na lager. No quinto dia de fermentação serão adicionados 80 gr de cascade como dry hopping. Para a brassagem, compramos 4 tipos de queijos: roquefort, grana padano, camembert e brie. Harmonizamos com uma John Wayne que tinhamos guardado desde o último Beer Day e com o pouco de Grand Cru que ainda havia. E também fizemos um churrasquinho como de costume. Os pratos do dia foram carneiro e...

Leia mais »

Segunda brassagem da Dum Grand Cru

Postado em abr 24, 2011

Ontem, dia 23/04/2011, fizemos nossa vigésima sexta brassagem. E em comemoração ao dia da lei de pureza alemã, resolvemos repetir a receita da Dům Grand Cru, uma wit belga, que fez um grande sucesso ao lado de outras grandes cervejas curitibanas no Gastronomix 2011, como você pode ver aqui. Esperamos que ela chegue aos seus 7 – 7,5%. Durante essa brasssagem, transferimos um tanto de cervejas para postmix e da fermentação para a maturação. Enchemos dois postmixes de Důmfumada Lager, e outro com a versão Ale. Já pra maturação foram Petroleum (90l) e uma Blond Ale (40l) que promete. Fora lavar varios baldes, bombonas e postmixes. Também colocamos cacau na Petroleum. Para harmonizar este dia especial, fizemos um pernil de carneiro e papelotes de legumes com queijo, muito queijo. E também provamos nossa Pilsen tcheca que está maturando...

Leia mais »

APU

Postado em out 6, 2010

Depois de utilizarmos o fermento US-05 para fazer a John Wayne, resolvemos fazer uma American India Pale Ale. Ficamos pensando em qual nome poderia representar melhor esse estilo. Depois de algumas cervejas, achamos! APU! Essa era a ligação entre EUA e India que procuravamos. Com essa receita, queríamos algo bem lupulado e com a presença de malte e atingimos esse objetivo. A composição dela segue abaixo: 20 kg de malte pilsen – 66,67 % 8 kg de malte munich – 26,67 % 2 kg de caramunich tipo I – 6,67 % 130 gr de Magnum [14,30 %] – 60 min – 38,5 IBU 50 gr de Cascade [5,5 %] – 15 min – 2,8 IBU 50 gr de Cascade [5,5 %] – 5 min – 1,1 IBU 50 gr de Cascade [5,5 %] – 0 min – 0 IBU A mostura foi a 68 graus durante uma hora e meia. A filtragem tranquila. Foi uma brassagem em que nada deu errado. Levamos 50 garrafas para o Curitiba Homebrewers Fest e como tudo que levamos acabou. Confiram o rótulo e apreciem com...

Leia mais »

Moules

Postado em set 19, 2010

Nossa terceira brassagem foi dia 14/07/2010. Depois de uma cerveja muito lupulada (John Wayne) e do monstro Petroleum, achamos que era a hora de fazer uma cerveja que fosse mais simples de tomar e que agradassem as mulheres em geral. Decidimos por uma Belgian Blond Ale, que é um cerveja com mais sabor de malte que de lúpulo, que é o responsável pelo amargor que geralmente é o que desagrada quem não está acostumado com cervejas artesanais. Desenvolvemos a receita abaixo: 20 kg de malte Pilsen – 88% 2,5 kg de malte Munich tipo II – 10% 0,5 kg de açucar – 2% 50 gr de Magnum  [14,3%] – 60 min – 16,2 IBU 5 gr de Whirlfloc – 10 min OG est. – 1062 FG est. – 1016 Álcool est. – 6,02% OG – Não medido, proveta quebrada FG – 1020 Alcool – +- 6% Cor est.: 10,4 SRM A mostura foi feita com 2 rampas: 64 graus – 1h e 68 graus 30 min. A filtragem ocorreu bem dessa vez, depois do pesadelo da filtragem da Petroleum. O mosto foi fervido durante 75 minutos e o fermento utilizado dessa vez foi Brewferm que estava na Bode Brown. O fermento foi utilizado pelo Caique e ele deixou na Bode Brown para alguém usar. Conversando com o Samuel sobre essa brassagem, ele sugeriu usarmos aquele fermento. Ótima dica, o fermento se comportou como um monstro, apesar do frio que fazia. No fim, atingimos o objetivo de agradar as pessoas que não tinham gostado das anteriores por ser muito amarga. Engarrafamos 60 litros e colocamos 40 em postmix aproximadamente. Para o Curitiba Homebrewers Festival foram separadas 48 garrafas e algumas foram para o Mestre Cervejeiro e para o Realejo Culinária Acústica. O nome Moules vem do francês e significa Mexilhão, um prato tipo belga que harmoniza muito bem com esse estilo de cerveja, em geral com pratos...

Leia mais »

Petroleum

Postado em set 19, 2010

Nossa segunda brassagem ocorreu dia 31/07/2010, como o pessoal aqui gosta de cervejas pretas e estavam vislumbrados pelas Imperial Stout, resolvemos fazer uma Imperial Stout. A princípio era uma Imperial Stout “simples”. Mas resolvemos colocar aveia para ajudar na retenção de espuma, o que a transformou em Imperial Oatmeal Stout. Como queríamos fazer uma cerveja forte, encorpada e com todos aqueles aromas e sabores que uma Imperial Stout merece. Escolhemos tentar atingir os limites superiores definidos pelo BJCP, ou seja OG 1115 e 12% de álcool. Á principio a receita parecia muito boa, é depois de pronta ela provou que está ficando cada vez melhor. O problema que enfrentamos foi colocar todo esse malte numa panela de 120 litros. Nesse dia descobrimos o máximo da panela, aprendemos que exageramos e muito na receita. Veja o vídeo abaixo do momento em que tentavámos colocar tudo na panela. Sinistro, tínhamos que colocar todos aqueles 47 kg de malte e obviamente eles não cabiam com água da mostura. “É, acho que vai demorar” Mas no fim conseguimos, como não cabia toda a água da mostura (no mínimo do mínimo 2 vezes o peso de malte em litros de agua) e como todo aquele líquido se tornou de uma coisa preta sem precedentes, testamos se a conversão estava feita tomando o mosto, depois de algumas horas o líquido já estava bem doce, então decidimos iniciar a filtragem que iria se estender durante 12 horas. O vídeo logo abaixo mostra o momento de felicidade quando o mosto começa a fluir depois de umas 8 horas, antes disso era só um fio que saía da panela. Depois a fervura e resfriamento ocorreram muito bem. Depois de colocar o mosto nos galões e adicionar o fermento, percebemos que tinham se passado 24 horas desde o ínicio. Nunca mais faremos uma brassagem tão longa assim com certeza. Quando medimos a FG provamos a cerveja e apenas um nome veio a cabeça, Petroleum. A cerveja demora a escorrer do copo, é repleta de aromas e sabores. E não contentes com a complexidade que a cerveja já possuía. Resolvemos adicionar 200 gr de chocolate 85% de cacau na maturação. O resultado? Você poderá conferir no Curitba Homebrew Fest dia 25 de setembro. Aprendemos muitas coisas com a Petroleum, o limite máximo de malte para nossas panelas é 40 kg e mesmo assim dando uma exagerada. Que a cevada torrada moída jamais deve entrar na panela de brassagem, aquilo entope tudo, na próxima brassagem dessa receita iremos passar um “café” e adicionar apenas o líquido na panela, aquele pó dentro da panela nunca...

Leia mais »