Festival Nacional da Cerveja 2011

Postado em nov 23, 2011

Estande da Dum

No último final de semana ocorreu o Festival Nacional da Cerveja em Blumenau. É claro que não podíamos ficar de fora e fomos lá fazer nosso barulho também. Sempre bom rever os amigos cervejeiros de todo o país. Conhecer algumas pessoas respeitadas internacionalmente no meio cervejeiro. Festivais são sempre uma boa pedida. Rever as coxinhas do Frangó também foi uma ótima experiência. Olha a galera na frente do nosso estande. Pete Slosberg estava em Blumenau para ministrar a palestra “Cerveja e chocolate: dois dos três melhores grupos de alimentos (Beer and chocolate: two of the three Best Food Groups)”. Pete começou a fazer cerveja em casa nos anos 70, montou uma cervejaria nos anos 80, vendeu nos anos 90 e montou uma fábrica de chocolate que após vende-la passou a viajar o mundo falando sobre cerveja e chocolate. Havia portanto toda uma programação já pré-estabelecida para a palestra, mas o acaso conspirou e tivemos a honra de servir a Petroleum durante a palestra. Peter havia passado em nosso estande antes e experimentado os 4 tipos de Petroleum que levamos em post-mix. Passamos um bom tempo conversando com ele sobre cerveja e chocolate e foi muito proveitoso. Ele deu várias dicas que vão fazer a diferença nas próximas brassagens. Abaixo temos uma foto com ele após ter tomado uma cachaça de Petroleum, sobre a cachaça de Petroleum falaremos em outro post. As cervejarias também fizeram bonito: Bode brown, Morada, Colorado, Wals, Way, Bierland, Seasons, Coruja, Schornstein, para falar só de algumas tinham ótimas cervejas e muitas novidades. As nossas novidades foram o Yeast Wars com a John Wayne e Jan Kubiš, o resultado do mosto da John Wayne fermentando pelo mesmo fermento da famosa Pilsner Urquell. Levamos também um kit de Petroleum com diferentes níveis de cacau. Levamos 50 kits, voltamos com apenas 5 kits e logo traremos novidades sobre eles. Também levamos kits da Apu em Vienna. A primeira cerveja duplamente mosturada que tivemos noticia nesta galáxia. Uma APU, uma Double Vienna e uma Apu em Vienna. Mais informações sobre essa loucura veja aqui. Lançamos em conjunto com os revolucionários o Zine do Viva La Revolucion durante o festival, você pode baixá-lo aqui. Imprima, envie por email, coloque no seu blog. Enfim, sinta-se à vontade para divulgar. Todo mundo que leu, gostou e se identificou com o espirito revolucionário. Lutamos por criar um ambiente favorável para que a cultura da cerveja artesanal cresça ainda mais. Estamos todos lutando por um mesmo objetivo, no Brasil existem outras iniciativas como o ‘Beba Menos, Beba Melhor’, Extramalte, dentre tantas que também estão divulgando e mostrando ao grande público o que é Cerveja Artesanal. Foi uma maneira divertida que encontramos de expor nossas idéias sobre o atual situação do mundo da Cerveja Artesanal. Propondo, mudanças necessárias em leis e atitudes. Foi escrito a várias mãos, o Google Docs é uma  maravilha para este fim! Tormenta, Junka Beer, Bode Brown,...

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John Wayne no Yeast Wars!

Postado em abr 27, 2011

John Wayne e tábua de queijos

Na última segunda, dia 25/04/2011, fizemos a nossa 27 brassagem e repetimos a já conhecida John Wayne. Essa foi a receita de nossa primeira brassagem e gostamos dela por conta do amargor pronunciado que possui. A tempos queriamos comprar um filtro para poder usar a água da Sanepar, porque não temos mais idade para carregar galões de 20 litros pra cima e pra baixo. Seguindo as dicas da JunkaBeer, compramos três filtros de cavalete. Eles foram ligados em série. Sendo o primeiro usando polipropileno como elemento filtrante, e os outros dois, filtros de carvão ativado para retirar o cloro. O primeiro deles elimina 85% do cloro da água e o segundo 85% do que sobrou de cloro. Sendo assim, obtemos assim uma água quase se cloro. Filtramos 140 litros para a brassagem e tratamos a água para que ela ficasse mais dura. Esperamos que essa dureza ajude a produzir aquele amargor mais rasgado, bem caracteristico em muitas APAs vindas dos EUA. Adicionamos á agua cervejeira os seguintes sais: 10 gr de sulfato de magnésio 40 gr de sulfato de cálcio Elevamos a temperatura para 70 graus celsius e adicionamos os maltes para atingir os 65 graus da primeira rampa. Segue a receita: 20 kg de malte pilsen 2,25 kg malte caramunich tipo II Depois de uma hora todo o amido já havia sido convertido e seguimos para o mashout. A filtragem ocorreu bem e fomos para a fervura, adicionando os seguintes lúpulos: 100 gr de pearle – 60 min 150 gr de cascade – 15 min 120 gr de cascade – 5 min Durante a fervura o sensor de temperatura atingiu 100 graus Celsius, o que é meio inexplicável em Curitiba, uma vez que água aqui ferve perto de 98 graus. Mas tem coisas que só acontecem no parque temático. Com a fervura terminada e com o mosto a 23,7 graus, medimos a densidade inicial e chegamos a conclusão que ficou em 1050. Para fermentar esse delicioso mosto, utilizamos duas variedades de fermento: uma Lager e outra Ale. O fermento lager escolhido foi o já consagrado Urquell e para o ale o 1056, ambos da Wyeast. Esse já é o segundo Yeast Wars, que consiste em fermentar o mesmo mosto com dois fermentos diferentes, no nosso caso um ale e um lager. Em breve, iremos fazer um outro post falando dos resultados e contando mais sobre essa experiência. A fermentação está ocorrendo a 18 graus no caso da ale e 9 graus na lager. No quinto dia de fermentação serão adicionados 80 gr de cascade como dry hopping. Para a brassagem, compramos 4 tipos de queijos: roquefort, grana padano, camembert e brie. Harmonizamos com uma John Wayne que tinhamos guardado desde o último Beer Day e com o pouco de Grand Cru que ainda havia. E também fizemos um churrasquinho como de costume. Os pratos do dia foram carneiro e...

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